terça-feira, 11 de novembro de 2014

O Gastrônomo - Mary Diniz - Cantinho do Autor

Havia um cheiro carnificina no ar, para alguns seria um horror, mas para mim era maravilhoso.
Não sou só um gastrônomo, mas também sou um ótimo caçador. Eu prefiro ir atrás da presa a outro fazer por mim.
Há um tempo caminhando pelo Amazonas conheci os índios Tupinambás que me ensinaram qual carne é a mais suculenta e para a minha surpresa é a humana. Nunca havia pensado nisso até o dia em que provei. Para os índios Tupinambás conseguirem a carne matavam pessoas que eram deficientes ou crianças com anomalias genéticas.
Tentei seguir o mesmo processo, não de crianças, mas os de deficientes ao decorrer do tempo eu não podia continuar assim, pois dessa maneira criaria um padrão e logo me descobririam. Então resolvi variar.
Decidi fazer um passeio quando me deparo com uma bela mulher. Talvez ela esteja esperando alguém ou um taxi. Como percebe que ninguém chegava comecei a me aproximar.
 Olá  disse.
Ela se assustou um pouco com a minha presença.
 Desculpe-me não queria assusta-la. Meu nome é Carlos, vi que está tarde e com perdão da palavra uma linda mulher como você não deveria andar sozinha por ai. Gostaria de companhia?
Coloquei a mão no bolso do paletó e me arrumei mantendo uma postura mais dura. Ela me olhou dos pés a cabeça e percebe certo interesse.
 Claro, por que não! A principio meu nome é Pamela. Tinha um compromisso, mas posso remarcar.
Começamos a caminhar pela calçada quando avistei um guarda. Puxei-a para mais perto a direcionando para um pequeno beco. Talvez deva ter passado em sua cabeça que haveria algo a mais, mas infelizmente não foi o que aconteceu, não para ela.
Ouvi o assovio do guarda e para não perder tempo quebrei logo o pescoço dela antes que me desse algum problema futuro. O que não tinha visto é que havia algumas garrafas no chão e quando a deitei fez um grande barulho. Imediatamente o guarda apareceu.
Sai imediatamente da escuridão.
 O que está acontecendo ai? – perguntou o guarda com a lanterna apontada para o meu rosto.
 Nada senhor, estava apenas urinando.
O guarda já estava preste a ir embora quando nota a ponta do salto de Pamela e começou a andar em direção ao beco. Então eu pensei por que não dois coelhos em uma cajadada só.
Comecei a caminhar logo em seguida e fui colocando a mão nas minhas costas para pegar uma faca.
Ele direcionou a mão para o radio para chamar o reforço após ver o corpo. Para que não aparecesse mais policiais coloquei a faca em seu pescoço.
 O que você está fazendo° — disse meio engasgado e deixando o radio cair.
— Me certificando de que não virá mais ninguém e que minha comida estará a salvo.
 Que comida?
 Logo você verá  disse lhe dando uma coronhada.
Levei os dois para o deposito do meu restaurante onde sempre levo os corpos para dissecar.
Algum tempo depois o guarda acordou. Ficou reparando ao redor tentando se situar.
 Onde estou? Oh meu Deus!  disse aflito.
Nesse momento eu estava com a parte inferior do corpo da Pamela somente tirando os últimos detalhes da carne. Ele tentou se sacudir de onde estava amarrado, mas felizmente eu o perdi muito bem.
No dia seguinte o restaurante estava a todo vapor e como o deposito é lá no fundo e somete eu tenho acesso não tem como alguém encontra-lo. Uma cliente antiga pediu a um de nosso garçom o melhor prato que houvesse em nosso cardápio que era o pênis ao molho com ovos recheados. O garçom logo me explicou que não tinha mais em nossos mantimentos da cozinha então eu prontamente fui ao deposito e logo vi que o guarda estava alerta.
— Pensei que ainda dormia.  disse dando um sorriso sarcástico.
A única coisa que ele podia fazer era gemer por detrás da mordaça. Procurei uma tesoura como a que corta planta e não encontrei então tinha que ser na faca mesmo.
Dirigi-me em sua direção e ele se contorcia e balançava para que eu não o tocasse. Cortei seu pênis junto com seu saco escrotal, limpei e aprontei para que ninguém notasse. Deixei-o sangrando.
Logo à noite voltei e ele ainda respirava como não havia comido o dia todo resolvi preparar um pequeno jantar para que eu me saciasse. Então comecei a cortar a pele do guarda aos poucos para assar e mastiguei... e mastiguei tentando apreciar aquele som o som do seu gemido de dor. Pois a comida só se torna ainda mais deliciosa vendo que o quanto seu dono tem apreço por cada pedacinho do seu corpo.
Nunca me pegaram, até por que nunca deixo vestígio. Então cuidado!
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