“- As pessoas não nascem boas ou ruins. Talvez nasçam com tendências a um caminho ou outro, mas é a maneira como se vive a vida que importa.”
“- Não dá para fingir – disse Jace, objetivo. – Eu amo você, e vou amar até morrer, e se houver vida depois disso, vou amar também.”
Em posse do Cálice Mortal e da Espada Mortal, Valentim só
precisa do último Instrumento Mortal, o Espelho Mortal, para conseguir realizar
o que sua mente diabólica planejou. O problema é que ninguém sabe o que é ou
onde está tal espelho, sabe-se apenas que ele está em Alicante, a Cidade de
Vidro, cidade onde Torres Demoníacas a protegem dos demônios impossibilitando
que eles passem por suas barreiras. Mais para Valentim essas barreiras não são
um obstáculo e para conseguir o Espelho Mortal ele será capaz de derruba-las e
conduzir seu exército de demônios contra Alicante.
Parece que Clary encontrou alguém que possa despertar sua
mãe de seu sono profundo e para isso ela terá que ir até a Cidade de Vidro,
mesmo contra a vontade de seu irmão. Chegando a seu destino uma tensão
paira sobre o ar, a qualquer momento a cidade pode ser atacada por Valentim e
sua horda de demônios. Caçadores de Sombras do mundo inteiro estão na cidade para
protegê-la.
Nada tem saído como o planejado. Jace está furioso por Clary
não ter ficado em Nova York, Sebastian, um jovem Caçador de Sombras pra lá de
atraente, tem dado em cima dela e a única pessoa que sabia onde o feiticeiro capaz
de despertar sua mãe está morta.
O mundo dá voltas, isso é um fato inegável, mais Clary não
sabia que reviravoltas poderiam ser tão desastrosas. Estando sob ataque
descobre-se que Sebastian não é realmente quem diz ser, Jace não é realmente o
que pensam e Valentin não terá o destino que imaginou.
Em meio ao caos, traição e revelação algo bom surge, membros
do submundo lutam ao lado da Clave contra Valentin. Vampiros, lobisomens,
fadas, feiticeiros e Caçadores de Sombras travam uma batalha mortal contra
demônios que estão sob o controle daquele que detém dos Instrumentos Mortais.
Eu havia me surpreendido com os volumes anteriores e com
esse não foi diferente. Cassandra Clare continua a impressionar e encantar o
leitor com o terceiro volume da série “Os Instrumentos Mortais”. Um livro de
uma leitura muito fácil e rápida. Você começa a ler e se empolga, a coisa vai
melhorando, você quer saber mais, a trama te prende, você quer saber ainda mais e
quando menos se espera terminou todo o livro e já que o próximo. Comigo foi
assim, eu não conseguia para de ler, ficava imaginando o aconteceria a seguir.
Eu nunca acreditei que Jace e Clary fosse irmãos, mais por um momento cheguei a
pensar que fossem e que chegassem a ter um caso mesmo assim (seria uma loucura
mais em livros tudo é possível), e em “Cidade de Vidro” a coisa toda fica bem
bagunçada, os sentimentos que eles sentem um pelo outro estão fora de controle,
eles se querem mesmo sabendo que isso seria desastroso, e isso é algo que
desperta a curiosidade nos fazendo ler cada vez mais. Magnus e Alec <3 a
coisa entre eles fica mais quente (não posso contar mais rsrsrsrsrsrsrs). Novos
casais se formam e um triângulo amorosa também (só posso dizer que Simon está
nesse triângulo). Um livro perfeito e incrível, o terceiro volume é algo que mexe
muito com o leitor, revelações surgem e nos pegam desprevenidos e tudo o que
acontece na trama nos leva a perguntar “o
que acontecerá daqui por diante?”.
Chocante e encantador. “Cidade de Vidro” te prende do começo
ao fim. Revelador e apaixonante, você começa a ler e já quer o próximo volume.
Título: Cidade de Vidro Ano de lançamento: 2011 Editora: Galera Record 476 páginas Autor: Cassandra Clare |
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